Pesquisa investiga se a situação financeira nos lares atingidos pela crise
interfere na vida sexual da população brasileira.
O questionário foi aplicado a pessoas de diversas faixas etárias com o objetivo de identificar se a vida íntima da população, e especialmente os hábitos sexuais, sofrem alguma mudança em época de recessão e fala de estabilidade financeira nas casas. As respostas foram majoritariamente de mulheres: foram 103 contra 39 respostas de homens.
Esses entrevistados mostraram sentimentos bem negativos quando se fala em falta de dinheiro: 23,9% diz se sentir desesperado, 28,2% diz sentir tristeza e 20,4%, desânimo. Os outros 27,5% dos entrevistados citaram outros sentimentos, que incluem impotência ou privação, entre outros. Isso demonstra que uma das grandes necessidades das pessoas parece ser mesmo o dinheiro, e que ele influencia diretamente em suas vidas pessoais. No entanto, são poucas as pessoas que afirmam ter sua rotina sexual afetada pelo momento de instabilidade financeira. Apenas 7% dos entrevistados disse ter parado completamente suas relações sexuais ou diminuído muito, sendo que 14,1% disse ter diminuído somente um pouco.
Apesar de 18,3% das pessoas terem negado ser afetadas sexualmente pela crise, a psicóloga Sheila Amaral disse que isso pode acontecer. “Com a crise, começam a vir os problemas financeiros, depois vêm os físicos, como a dor de cabeça, as pessoas começam a perder a autoestima e as relações sexuais diminuem ou até param”, conta ela. Segundo a psicóloga, toda essa situação de crise, quando afeta uma família, pode levar a inseguranças, traições ou até mesmo separações. O estresse, que tem como uma das causas a falta de dinheiro, diminui, por exemplo, a libido. Em contraponto, quando os entrevistados, dos quais somente 9,2% estão noivos ou casados, são expostos à afirmação “as pessoas fazem menos sexo quando estão passando por dificuldades financeiras, 30% diz discordar completamente.
As pessoas que responderam a pesquisa, no entanto, mostraram-se favoráveis à afirmação “o cansaço me desmotiva a ter relações sexuais”, em que 11,3% concordou totalmente e 41,5% diz ser verdade às vezes. Esse cansaço é parcialmente causado pelo estresse, que por sua vez é influenciado também pela falta de dinheiro. Foram 88 pessoas a responderem que a falta de dinheiro as estressa.
Tanto se fala em crise, mas, afinal, como está a crise brasileira? O governo perdeu credibilidade e adotou medidas que não agradam parte da população. A estratégia adotada é uma política monetária restritiva, na qual se diminui os investimentos e o crédito oferecido em prol de tentar diminuir o déficit público e a inflação. No entanto, essa medida também afeta a renda da população, o poder de compra do consumidor, a taxa de emprego e o PIB, que diminuem e afetam diretamente as pessoas, gerando o sentimento de falta de dinheiro que tanto assusta os consumidores.
Como se vê, de forma geral, não chega a ser uma regra que o sexo seja influenciado diretamente pela crise, mas há essa possibilidade. Um dos fatores determinantes é a autoestima das pessoas, que quanto mais alta menos se deixam afetar, e o quanto o dinheiro se faz importante na vida da pessoa. Quanto mais importante, mais a falta dele a atinge internamente e determina seu modo de viver.
Esses entrevistados mostraram sentimentos bem negativos quando se fala em falta de dinheiro: 23,9% diz se sentir desesperado, 28,2% diz sentir tristeza e 20,4%, desânimo. Os outros 27,5% dos entrevistados citaram outros sentimentos, que incluem impotência ou privação, entre outros. Isso demonstra que uma das grandes necessidades das pessoas parece ser mesmo o dinheiro, e que ele influencia diretamente em suas vidas pessoais. No entanto, são poucas as pessoas que afirmam ter sua rotina sexual afetada pelo momento de instabilidade financeira. Apenas 7% dos entrevistados disse ter parado completamente suas relações sexuais ou diminuído muito, sendo que 14,1% disse ter diminuído somente um pouco.
Apesar de 18,3% das pessoas terem negado ser afetadas sexualmente pela crise, a psicóloga Sheila Amaral disse que isso pode acontecer. “Com a crise, começam a vir os problemas financeiros, depois vêm os físicos, como a dor de cabeça, as pessoas começam a perder a autoestima e as relações sexuais diminuem ou até param”, conta ela. Segundo a psicóloga, toda essa situação de crise, quando afeta uma família, pode levar a inseguranças, traições ou até mesmo separações. O estresse, que tem como uma das causas a falta de dinheiro, diminui, por exemplo, a libido. Em contraponto, quando os entrevistados, dos quais somente 9,2% estão noivos ou casados, são expostos à afirmação “as pessoas fazem menos sexo quando estão passando por dificuldades financeiras, 30% diz discordar completamente.
As pessoas que responderam a pesquisa, no entanto, mostraram-se favoráveis à afirmação “o cansaço me desmotiva a ter relações sexuais”, em que 11,3% concordou totalmente e 41,5% diz ser verdade às vezes. Esse cansaço é parcialmente causado pelo estresse, que por sua vez é influenciado também pela falta de dinheiro. Foram 88 pessoas a responderem que a falta de dinheiro as estressa.
Tanto se fala em crise, mas, afinal, como está a crise brasileira? O governo perdeu credibilidade e adotou medidas que não agradam parte da população. A estratégia adotada é uma política monetária restritiva, na qual se diminui os investimentos e o crédito oferecido em prol de tentar diminuir o déficit público e a inflação. No entanto, essa medida também afeta a renda da população, o poder de compra do consumidor, a taxa de emprego e o PIB, que diminuem e afetam diretamente as pessoas, gerando o sentimento de falta de dinheiro que tanto assusta os consumidores.
Como se vê, de forma geral, não chega a ser uma regra que o sexo seja influenciado diretamente pela crise, mas há essa possibilidade. Um dos fatores determinantes é a autoestima das pessoas, que quanto mais alta menos se deixam afetar, e o quanto o dinheiro se faz importante na vida da pessoa. Quanto mais importante, mais a falta dele a atinge internamente e determina seu modo de viver.